Unir a tecnologia ao trabalho de formação leitora que os educadores já realizam em sala de aula é uma forma de potencializar esse processo. A Árvore é uma plataforma gamificada de aprendizagem que oferece a solução Ler, que conta com um acervo diverso e diferentes possibilidades de conexão entre a leitura e o universo digital, o qual os estudantes se sentem tão pertencentes.
Mas como a Árvore pode ser de fato utilizada em sala de aula para que essa potencialização na formação leitora possa acontecer na prática? É sobre isso que vamos falar no texto de hoje, com dicas diversas de uso para educadores. Vamos lá?
Planejamento: conhecendo a solução Ler antes de entrar em sala de aula
Todo educador, durante seu planejamento de aula, já desempenha um papel de curador de conteúdo. Ou seja, para planejar suas aulas, o professor faz uma triagem, dentro das ofertas às quais tem acesso.
O objetivo é averiguar confiabilidade, adequação e outros parâmetros que serão pertinentes ao uso previsto do conteúdo.
Na solução Ler da Árvore, esse processo é facilitado pela própria plataforma, na forma como o acervo é disponibilizado ao educador. Todo o livro presente no catálogo, passa por um processo prévio de catalogação que orienta sobre o ano e segmento escolar a que ele se adequa.
Além disso, a catalogação permite a organização dos livros para que a recuperação da informação aconteça de maneira simples. O educador consegue encontrar, com facilidade, os livros de interesse através da busca por título, autor, palavra-chave ou editora e utilizar dos filtros da busca para refinar os resultados da pesquisa.
Partindo dessa seleção de conteúdo, de acordo com a necessidade e o tema das aulas, o educador pode pensar em como o trabalho com esses livros será realizado.
A curadoria de conteúdo para os pequenos
Para a fase de alfabetização e letramento, a seleção de livros precisa ser ainda mais cuidadosa. Pensando nisso, a Árvore desenvolveu o “Leiturômetro”, uma classificação dos livros infantis em níveis que vão considerar a presença de texto escrito, o tamanho e densidade desse texto e o tipo de letra.
Dessa forma, o professor consegue escolher os livros mais apropriados para as habilidades leitoras em desenvolvimento dos estudantes em formação.
Conhecer os interesses dos estudantes
Já falamos por aqui em outros textos sobre como dar voz aos estudantes para que eles se sintam protagonistas no processo de ensino e aprendizagem é importante.
E parte dessa prática, passa por conhecer e dar espaço aos interesses e gostos desses estudantes, nas mais diversas fases da educação básica. Que tal conhecer algumas práticas simples de serem realizadas na plataforma que te ajudem a mapear esses gostos e ouvir mais sua turma? Vamos às dicas:
- Navegação livre na plataforma
Como todo o acervo da Árvore é curado e adequado à faixa etária do aluno, é super seguro que ele navegue livremente na plataforma para conhecer os livros disponíveis.
Sugira que cada aluno explore a biblioteca do seu perfil, faça buscas por palavras-chave e selecione 3 livros descobertos que geraram interesse de serem lidos para compartilhar com a turma.
- Navegação guiada
Outra forma de entender o gosto dos estudantes através dos livros é mostrando para eles as coleções, as categorias e as prateleiras temáticas da Árvore.
Através dessa exploração direcionada, os alunos além de conhecerem novos títulos, vão aprender a encontrá-los. Promovendo autonomia na prática leitora.
- Seleção de favoritos
Divida a turma em grupos de interesses (por exemplo: cultura geek, esportes, música, super-heróis, games, entre outros que aparecerem) para que cada grupo encontre e personalize sua aba de “favoritos” na Árvore com títulos da temática definida. Posteriormente, peça que os grupos compartilhem o resultado dessa aba com toda a turma.
O papel da indicação na formação leitora
Aos professores, cabe o papel de aproximar estudantes da leitura e essa aproximação requer estratégias de incentivo. A indicação de livro considera a experiência subjetiva da leitura, especialmente a literária, além de contato com textos de qualidade que marquem vivências leitoras.
Por isso, é de suma importância que o educador, além de considerar o interesse dos alunos, indique livros à sua turma para uma atividade específica ou até mesmo faça indicações personalizadas de acordo com a especificidade de cada aluno.
A ferramenta de indicação, facilita tanto a vida do professor, na hora de direcionar a leitura para a obra que será trabalhada, tanto a vida do aluno, que vai receber essa indicação diretamente em seu perfil pessoal da Árvore.
Ou seja, o aluno não vai precisar se preocupar em procurar o livro para comprar ou concorrer pelo título na biblioteca física da escola. Basta clicar em “ler agora” na própria aba de indicação recebida.
E aqui também cabe uma dica que geralmente empolga as turmas: os estudantes de uma mesma turma conseguem indicar livros pela plataforma entre si. Então, promova uma “roda de indicação”. Após a navegação, eles podem escolher um ou mais títulos para indicarem aos colegas. Além disso, vale marcar um dia para que eles possam compartilhar suas percepções sobre a indicação recebida.
Para direcionar o trabalho com a leitura
Como a sua escola trabalha os livros literários escolhidos para o ano letivo? Diversificar essas práticas e torná-las atrativas para os estudantes das diferentes idades em suas especificidades costuma ser um desafio das escolas no processo de formação leitora.
Pensando nisso, a Árvore disponibiliza materiais pedagógicos autorais sobre obras e temáticas amplas, para facilitar e potencializar os resultados das práticas de leitura já utilizadas em sala de aula. Ou você também pode criar uma atividade totalmente personalizada à sua realidade através da ferramenta de “tarefas”. Seguem as dicas:
- Trilhas de Leitura: caso o educador queira trabalhar um título específico, as “Trilhas de Leitura” são o guia perfeito! Elaboradas para todas as etapas da educação básica (da Educação Infantil ao Ensino Médio), elas direcionam o caminho para que o leitor se conecte à obra de forma gradativa, passando pela pré-leitura, acompanhando o processo durante a leitura e a pós-leitura.
- Projetos de Leitura: os projetos de leitura trazem propostas temáticas, com a sugestão de mais de um título e atividades que envolvem toda a turma - e podem cativar também a comunidade escolar. Os projetos de leitura variam em propostas e temas para todos os anos escolares, contemplando Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Basta escolher seu tema preferido e seguir as orientações!
- Estações de Saberes: se o objetivo é conectar a leitura aos diferentes componentes curriculares, ou seja, promover a interdisciplinaridade e levar a leitura para além das aulas de linguagens, os professores podem contar com as propostas das Estações de Saberes. Materiais que partem das narrativas dos livros literários para explorar os objetos de conhecimento das diferentes áreas.
- Quiz: na ferramenta de tarefas, o professor pode criar suas próprias questões na plataforma e promover um quiz para avaliar os conhecimentos dos alunos sobre os livros lidos. Esse recurso permite o uso de vídeos e imagens na composição das questões e possibilita que os professores diversifiquem cada vez mais suas práticas.
Vale ressaltar que todos os materiais pedagógicos autorais disponibilizados pela Árvore são alinhados à BNCC e o educador consegue identificar quais habilidades e competências estão sendo trabalhadas com determinada proposta.
Garantir uma boa experiência em leitura
O sucesso da formação leitora passa pela experiência positiva em leitura. Isso quer dizer que, para que os estudantes não sintam a leitura somente como obrigação definida pelo currículo escolar, ele precisa aprender a conectá-la a uma prática prazerosa.
Nem todo livro vai ser lido com gosto, sabemos que o processo da aprendizagem passa pela variação de interesse em diferentes assuntos. E muito desse interesse está vinculado à facilidade que o estudante tem em determinado conteúdo.
Por isso, a mediação da leitura é fundamental em todos os segmentos. Sim, inclusive no Ensino Médio! Mesmo os leitores já sendo autônomos, as leituras para essa fase também se tornam mais desafiadoras.
Assim, o papel do educador, é ajudar esse aluno a criar estratégias para lidar com os textos que tem mais dificuldade. Vamos às dicas:
- Audiolivros
Que tal apresentar um clássico da literatura em áudio para sua turma? Escutem parte do livro juntos, discutam sobre as diferenças entre ler e ouvir um livro e os ganhos com cada experiência.
Os audiolivros contém vozes diferentes para os diferentes personagens, as falas apresentam entonação e esses detalhes podem ajudar na compreensão da obra.
- História em quadrinhos
As versões em quadrinhos dos clássicos também podem ajudar a transformar a experiência de leitura. Projetar o livro em quadrinho para a turma e fazer uma leitura compartilhada, além de potencializar o envolvimento dos leitores, pode ser uma atividade muito divertida.
- Livros de imagens
Os livros infantis sem texto escrito são de uma riqueza inestimável. Se um texto escrito traz infinitas possibilidades de interpretação, imagina um texto imagético?
Que tal compartilhar uma obra sem texto escrito (escolha com a ajuda do “Leiturômetro”) e depois pedir para que cada aluno conte a sua versão da história?
A gamificação como forma de engajamento
A gamificação pode ser utilizada como recurso didático, através dos conceitos do âmbito dos jogos digitais para o processo de ensino e aprendizagem, com o objetivo de encorajar a realização de desafios ou tarefas. Entre os componentes aplicados estão a cooperação, a competição, a entrega de prêmios e a superação de etapas.
Na Árvore, toda leitura é convertida em pontos, moedas e gotas, que permitem ao leitor interagir na proposta da Floresta. Ou seja, é possível engajar seus alunos através da gamificação, pela narrativa do reflorestamento.
Acompanhe as leituras da turma e personalize as estratégias
Acompanhar as leituras dos alunos através dos relatórios fornecidos pela Árvore pode ajudar o professor a ir além na formação leitora. Ou seja, se ele já indica o livro, trabalha a leitura em sala de aula e fomenta a formação leitora, personalizar essa prática pode ser um diferencial.
Os relatórios apresentam dados de tudo que os alunos acessaram na Árvore: os títulos, as datas, o quanto do livro foi lido, etc. A partir daí, o educador pode identificar quais estudantes estão lendo menos, ou abandonando os livros pela metade, por exemplo. Pode, ainda, identificar seu gosto leitor pelas obras listadas que não foram indicadas pela escola.
Dessa forma, o educador consegue investir de maneira estratégica na formação leitora de cada aluno: com indicações personalizadas, com mediação adequada à dificuldade do leitor, com títulos mais diversificados para quem precisa ampliar repertório. Enfim, os dados podem ajudar a tomar decisões mais assertivas sobre a leitura do aluno e transformar esse leitor para sempre.
Gostou das dicas de uso da Árvore em sala - e fora dela? Caso você queira conhecer mais a nossa plataforma, acesse o nosso site e siga as orientações para que nosso time entre em contato. Você também pode conferir outras dicas acerca desse tema no nosso texto sobre como os livros digitais ajudam a engajar os alunos. Até a próxima!
Leve a Árvore para sua escola!
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