Além de ensinar as disciplinas já conhecidas, a escola tem hoje a função de contribuir com o desenvolvimento integral dos seus alunos. Nesse sentido, trabalhar para desenvolver habilidades cognitivas e socioemocionais desses jovens passou a ser parte do objetivo da escola.
Isso significa prepará-los para todos os desafios que encontrarão pela frente. Não adianta dominar as matérias escolares se o indivíduo não for determinado, não souber lidar com seus sentimentos ou não tiver pensamento crítico.
Neste post, você entenderá por que a escola assume esse papel, conhecerá algumas das habilidades que devem ser trabalhadas e descobrirá como a tecnologia colabora com esse desenvolvimento. Continue conosco!
Por que a escola deve se preocupar em apoiar o desenvolvimento das habilidades cognitivas e socioemocionais dos seus alunos?
Preocupar-se com o desenvolvimento global de nossos jovens é fundamental para que se tornem adultos bem resolvidos com seus sentimentos e bem-sucedidos em suas carreiras. As exigências que eles encontrarão em seu futuro mercado de trabalho têm mudado e, desde já, além de procurar por profissionais bem qualificados academicamente, ele está em busca de profissionais capazes de lidar com suas emoções e as da sua equipe, destacando-se como excelentes líderes.
Além disso, a fase escolar que vivenciam já pode ser bastante complexa para os alunos. A escola deve prepará-los para passar por esse momento com tranquilidade, respeitar as diferenças e exercitar a escuta e a tolerância.
Quais habilidades devem ser incentivadas?
Muitas habilidades podem ser trabalhadas em um indivíduo e todos os ambientes ao seu redor as influenciam. Conheça algumas!
O exercício da curiosidade e da análise crítica
Estimular a curiosidade é fazer com que o aluno tenha vontade de conhecer mais e melhor algum tema de seu interesse. Desse modo, ele desenvolve sua autonomia, responsabilizando-se por seu aprendizado que, dessa forma, torna-se mais significativo.
Viagens de estudo do meio ou a realização de projetos são ideais para despertar a curiosidade dos alunos. Fazer uma análise crítica é ter a capacidade de pensar e “ver” uma situação por diversos ângulos e ser apto a formar uma opinião sobre ela.
O desenvolvimento do senso estético
Podemos entender o senso estético como a capacidade de um indivíduo raciocinar, apreciar, julgar e decidir o que é belo e agradável aos seus sentidos. Ele está relacionado com o gosto pessoal que desenvolvemos baseados nas referências que temos do que é belo.
O professor deve criar situações em que o aluno é convidado a apreciar textos, obras de arte, músicas etc, aprendendo a avaliá-los e valorizá-los. Desse modo, ele vai construindo seu gosto pessoal.
O exercício da empatia e do diálogo
Empatia é a habilidade de entender os sentimentos e atitudes do outro. Nem todos conseguem fazer isso, por isso ela deve ser praticada. Assim como a empatia, o diálogo também deve ser treinado. Não basta falar, é preciso saber como falar e, também, saber ouvir o que o outro tem a dizer.
Promover assembleias de classe, trabalhos em grupo ou debates em sala de aula são situações nas quais o aluno terá a oportunidade de praticá-los.
A expressão de ideias e sentimentos
É muito importante expressar seus pensamentos e sentimentos. Um aluno estressado, ansioso ou com pouca autoestima não tem um quadro favorável ao seu aprendizado. Por isso é importante que ele saiba lidar com suas emoções.
Assim, junto com a empatia e com o diálogo, se desenvolvem duas competências muito importantes para a vida: a habilidade de comunicação e a inteligência emocional.
A valorização da diversidade
Compreender a diversidade é fundamental. Em nossa vida, convivemos com costumes e culturas diferentes e, aprender a respeitar essa pluralidade é essencial para vivermos em harmonia. Passeios culturais são uma excelente oportunidade para o aluno perceber a existência dessa diversidade.
Como a escola pode colaborar com esse desenvolvimento?
A escola deve promover situações que estimulem a prática dessas habilidades. Além das sugestões de atividades que vimos acima, algumas metodologias de ensino inovadoras — como a sala de aula invertida e a gamificação — têm se mostrado bastante benéficas. Aliás, o uso dos recursos tecnológicos em sala permite que o ensino aconteça de forma personalizada e ajuda o professor no direcionamento do aprendizado de cada aluno.
Nossos alunos nem sempre vão desenvolver habilidades cognitivas e socioemocionais em sua totalidade, afinal, ninguém é bom em absolutamente tudo. Entretanto, o progresso de algumas dessas competências terá grande influência na vida atual e futura dos nossos estudantes.
Se interessou pelo assunto? Então, não deixe de ler também o artigo sobre como avaliar cada etapa da educação personalizada!