Enfrentar os desafios da vivência digital é uma tarefa complexa, considerando a velocidade das transformações e inovações. Na escola, os gestores se perguntam como usar a tecnologia na sala de aula de forma eficiente.
Crianças e adolescentes estão acostumados com discursos rápidos em redes sociais. Esses discursos podem ser feitos por inteligência artificial e em diferentes formatos. No post de hoje, você entenderá melhor:
- o que são plataformas escolares digitais e suas potências;
- e as melhores estratégias para adotar a plataforma digital de ensino que melhor se adequa ao projeto pedagógico da sua escola.
O que é uma plataforma escolar digital?
O primeiro passo para optar por boas soluções digitais para sua escola é se inteirar sobre as potências de uma plataforma escolar digital.
Em linhas gerais, as plataformas educacionais consistem em ferramentas digitais concebidas com propósitos educacionais. Esses ambientes virtuais de aprendizagem geralmente apresentam combinações de:
- um bom acervo de materiais didáticos em diversos formatos (verbais, visuais, verbo-visuais e multimídia);
- relatórios para apoiar a avaliação, monitoramento e diagnóstico do processo de aprendizagem;
- recursos voltados para a comunicação remota e instantânea entre professores, alunos, pais e responsáveis;
- estratégias de gamificação para estimular o engajamento dos usuários;
- mecanismos de segurança digital e filtragem de conteúdos não-adequados ao contexto escolar.
Uma plataforma educacional pode ajudar muito no ensino, trazendo benefícios para a escola.
A seguir, separamos 7 dicas que vão te ajudar a escolher a melhor plataforma de educação para sua escola.
1. Considere as necessidades específicas da escola
Antes de escolher uma plataforma digital educacional, é crucial compreender as necessidades específicas da escola. Identificar áreas que precisam de suporte digital facilitará a adoção de uma plataforma alinhada com os objetivos educacionais.
Não deixe de consultar professores, coordenadores pedagógicos e outros membros da equipe pedagógica. Isso ajudará a obter insights sobre as áreas que poderiam se beneficiar de suporte digital. O envolvimento de quem está na linha de frente pode revelar desafios e oportunidades específicos.
Você também pode avaliar as metas educacionais da escola. Isso pode incluir objetivos de aprendizagem específicos e necessidades de melhoria em determinadas áreas. Ou ainda identificar lacuna de aprendizagem ou ponto de melhoria em anos anteriores.
2. Avalie o custo-benefício a curto, médio e longo prazo
Busque uma plataforma que ofereça um bom custo-benefício ao longo do tempo. Considere valores a longo prazo e o retorno desses investimentos.
Um bom uso do orçamento disponível vai muito além do cálculo com os custos iniciais da aquisição da plataforma. Identifique os benefícios que a plataforma oferecerá, como a melhoria na eficiência do ensino, o engajamento dos alunos e as devolutivas das famílias.
3. Priorize a segurança e a privacidade
Priorize plataformas que garantam a segurança dos dados dos alunos e respeitem as normas de privacidade. Certifique-se de que a plataforma está em conformidade com regulamentações locais e internacionais. Você encontra boas diretrizes e práticas na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) do Brasil.
É fundamental, também, obter o consentimento explícito dos pais ou responsáveis antes de coletar qualquer informação pessoal de crianças e adolescentes. Explicite, desde o início do ano letivo, quais ferramentas serão adotadas, como serão usadas e quem terá acesso a elas.
É importante alinhar com a equipe pedagógica e de TI sistemas de monitoramento. Isso ajuda a identificar e responder rapidamente a violações de privacidade ou atividades suspeitas.
Se a plataforma usa serviços de terceiros, como provedores de nuvem, verifique se eles também têm boas práticas de privacidade e segurança.
4. Analise a compatibilidade com o currículo escolar
Tenha certeza que a plataforma escolhida seja compatível e complementar ao currículo da escola. Ferramentas digitais devem oferecer recursos que ampliem e enriqueçam o conteúdo programático já previsto pela instituição, sem sobrecarregar professores e alunos.
Lembre-se de que uma plataforma educacional é um meio; não um fim em si mesma. Ela deve estar alinhada com as habilidades e competências estabelecidas para cada ano e segmento.
5. Verifique o acesso a suporte técnico e treinamento
Procure saber se a plataforma oferece suporte técnico eficaz e programas de treinamento abrangentes. Isso ajuda a garantir que sua equipe esteja bem preparada para utilizar todas as funções da ferramenta.
Alguns critérios que podem ser levados em consideração nesta etapa são:
- o acesso rápido a um time de suporte técnico, seja por meio de chat, e-mail, telefone ou outros canais;
- a responsividade proativa das solicitações e eventuais problemas enfrentados pelos corpos docente e discente;
- a atuação de treinadores que possam oferecer suporte presencial na escola, proporcionando uma experiência prática e adaptada ao ambiente educacional;
- a oferta de programas de certificação ou premiação para professores, de modo a reconhecer e incentivar o comprometimento com a integração tecnológica eficaz.
6. Investigue as avaliações de outras instituições
Busque feedback de outras escolas que tenham adotado a plataforma. As avaliações de outras escolas podem ajudar a entender se a ferramenta é eficaz e adequada. Elas também podem prever problemas e mostrar como ela se encaixa na rotina escolar.
Com base nessas devolutivas, gestores podem tomar decisões mais informadas. Informações especialmente úteis podem incluir:
- os desafios enfrentados por outras escolas, gerando alertas sobre áreas específicas que precisam ser consideradas e gerenciadas antes da implementação;
- a satisfação dos usuários, que mostra se eles gostam da plataforma e se ela tem um impacto positivo na aprendizagem.
- a adaptação a realidades locais, considerando diferenças sócio- culturais da região onde se localiza a escola.
7. Opte por recursos intuitivos e escaláveis
Opte por plataformas que sejam fáceis de usar e intuitivas tanto para professores quanto para alunos. A usabilidade eficiente é fundamental para garantir que a tecnologia não seja uma barreira durante as atividades.
Uma experiência de usuário (UX) amigável facilita a incorporação da tecnologia no ambiente de ensino. Desse modo, é interessante observar, em trials e experiências-piloto:
- se a plataforma usa ícones, menus e botões claros e instruções simples, crianças e adolescentes encontram facilmente o que precisam.
- se o design é visualmente atraente com cores e elementos gráficos cativantes, mas que não cansem a vista;
- se há possibilidade de participação ativa com elementos lúdicos como jogos educativos e quizzes interativos para tornar o aprendizado mais envolvente;
- se estão disponíveis reforços e recompensas positivos para incentivar o progresso e a participação dos estudantes;
- se há recursos de controle parental, de modo que os responsáveis possam supervisionar as atividades desenvolvidas na plataforma;
- se a plataforma é acessível a usuários com deficiências (que porventura necessitem de formatos digitais específicos).
E aí? Se animou para planejar a implementação de uma nova tecnologia educacional no próximo ano letivo? Com essas dicas, o sucesso é garantido!
Para ler mais sobre o tema, acesse o texto Veja as plataformas educacionais indicadas para cada ano. Até a próxima!