Sempre ressaltamos a importância da leitura aos jovens, sejamos educadores, pais, ou simpatizantes de uma cultura que abre espaço para os livros. Afinal, aquelas páginas (ou suportes digitais) com aquelas letrinhas são um passaporte capaz de levar o leitor a lugares inimagináveis, como um castelo mal-assombrado, outro planeta, outro país, para o passado e até para um futuro distante.
Na verdade, ressaltamos estes princípios não somente às novas gerações, mas também a nós mesmos. Essa autoafirmação já está enraizada em nossa cultura. Agora, cá entre nós quem nunca leu um livro chato na vida? Quem ao menos uma vez não teve que finalizar uma leitura com se estivesse cumprindo uma sentença, um fardo?!
Vez ou outra, deparamos com uma leitura de ritmo árduo, em que você vira páginas e páginas e ainda tem mais um monte delas. Dá vontade de pular alguns parágrafos, um ou outro capítulo… Mas, espere aí. Quem disse que não pode?
Leia o que quiser, onde quiser, quando quiser, se quiser
A leitura é um bem pertencente ao leitor que tem todo direito de reivindicar seu prazer ao longo das páginas.
Daniel Pennac é professor de Francês em uma escola em Paris, um dos autores mais importantes da literatura popular francesa contemporânea e um apaixonado por pedagogia.
Ele escreveu um livro intitulado Como um Romance (1992) no qual discute os direitos imprescritíveis do leitor, o que quebra exatamente esse estigma da leitura metódica que dita uma forma padrão a ser seguida. A leitura é um bem pertencente ao leitor que tem todo direito de reivindicar seu prazer ao longo das páginas.
Quais são os direitos dos leitores?
Segundo Pennac, é direito do leitor:
- Pular páginas
- Não terminar o livro
- Ler onde quiser
- Ler em voz alta
- Ler trechos aleatórios a hora que quiser
- Reler o livro
- Não ler o livro, se assim desejar
São decisões tão simples, que não percebemos que estão em nossas mãos e que podem fazer de um livro aparentemente desinteressante algo divertido e proveitoso.
Estimule a leitura por prazer
Desde criança, é importante que a leitura seja estimulada como uma forma de prazer e diversão, e não uma obrigação. Assim, os direitos acima ajudam os leitores a tomarem decisões de acordo com seus interesses.
Escolher quais e como ler cada livro vai ajudar ainda a estimular a própria autonomia e autoconhecimento, competências socioemocionais importantes no mundo atual.
Então, o que você acha? Que tal se desprender dessa leitura padrão ao qual estamos acostumados e testar essa liberdade que é um direito seu? Aproveite e baixe também nosso e-book sobre Literatura Infantil.
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