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Transforme sua escola: estratégias efetivas contra o bullying

Transforme sua escola: estratégias efetivas contra o bullying

Post modificado em:
2/5/2024

Para possibilitar a aprendizagem e o crescimento saudável de crianças e adolescentes, a escola precisa ser segura e acolhedora. Por isso, no post de hoje veremos como a gestão pode prevenir e combater o bullying na escola. 

Você entenderá:

  • em que consiste o bullying na escola;
  • como combatê-lo;
  • a importância da Educação Socioemocional na prevenção ao bullying
  • protocolos de ação mediante situações de bullying na escola; e
  • quais soluções da Árvore te ajudarão a lidar de maneira assertiva com esse problema na sua escola.

Vamos lá?

O que é bullying na escola?

De acordo com o código penal brasileiro (lei 13.185), o bullying na escola é caracterizado por comportamentos de agressão intencional e repetitiva, executados por um ou mais alunos contra outros. O resultado é o sofrimento das vítimas. 

Essa dinâmica tão negativa pode manifestar-se de diversas formas. Elas incluem, por exemplo: 

  • insultos verbais (como ameaças e apelidos pejorativos);
  • agressões físicas (que envolvem uma intimidação à integridade corporal dos estudantes);
  • a exclusão social (que ocorre quando alguém é deliberadamente ignorado e/ ou submetido a boatos que prejudicam sua reputação e seu status dentro de um grupo); 
  • a difamação online ou cyberbullying (que utiliza tecnologias digitais para humilhar, assediar ou ameaçar uma pessoa);
  • o dano material (como o furto ou destruição de pertences); e
  • a violência psicológica (como a chantagem ou a manipulação).

Esses atos criam um ambiente de medo e ansiedade entre os alunos. A consequência é um impacto negativo em seu rendimento escolar e socialização. 

Lamentavelmente, um relatório publicado pelo DataSenado em 2023 aponta que mais da metade dos jovens entre 16 e 26 anos entrevistados admitiram que já sofreram bullying na escola.

Diante desse cenário, em janeiro de 2024 foi sancionada nova lei que tipifica criminalmente as práticas de bullying e cyberbullying. O objetivo dessa inclusão no código penal brasileiro é ampliar a proteção a crianças e adolescentes e as sanções a agressores.

Como combater o bullying na escola?

No contexto brasileiro, o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) destaca, entre outras ações necessárias, a Educação Parental e a capacitação de equipes pedagógicas.

Além dessas medidas, a UNESCO sugere:

  • a criação de mecanismos eficazes de denúncia e apoio socioemocional;
  • o monitoramento de dados relacionados à violência contra crianças e adolescentes;
  • a criação de regras claras de conduta e sanções para evitar e mediar conflitos; e
  • a parceria com profissionais e entidades reconhecidas na área de saúde mental e Educação Socioemocional. 

Qual o papel da Educação Socioemocional no combate ao bullying na escola?

Como bem nos ensina a sabedoria popular, prevenir é melhor do que remediar. Na escola, esse ditado se confirma na prevenção ao bullying por meio do desenvolvimento das competências socioemocionais.

Tais competências incluem, por exemplo, a empatia, a colaboração e o autoconhecimento. Esses mecanismos são peças-chave para o desenvolvimento integral dos estudantes. 

Veja, a seguir, 7 práticas de prevenção ao bullying na escola por meio da Educação Socioemocional.

  1. Reflexões guiadas

Reflexões guiadas são bons caminhos para promover o olhar crítico sobre as próprias emoções e exercer a capacidade de se colocar no lugar dos outros. 

Ao entenderem melhor seus sentimentos, os alunos se tornam mais conscientes dos possíveis desdobramentos de suas ações sobre os sentimentos alheios.

  1. Debates sobre temas atuais

Encorajar debates sobre temas atuais pode equipar os estudantes com habilidades para gerir suas emoções diante do contraditório. Essas discussões os ajudam, ainda, a expressar suas opiniões de forma respeitosa. 

O que acha de incentivar, por exemplo, o planejamento de projetos interdisciplinares que abordem conflitos da atualidade e a tolerância da diversidade?

Essas práticas contribuem para um ambiente escolar mais harmonioso e menos propenso a conflitos.

  1. Adequação da infraestrutura

Outra forma de evitar o bullying na escola é ajustando a configuração física das instalações. Ambientes abertos e bem iluminados tendem a desencorajar comportamentos agressivos e aumentar a segurança dos alunos.

Além disso, se possível, é interessante que a infraestrutura escolar incentive tanto interações sociais positivas, quanto momentos de introspecção dos estudantes. 

Salas de aula bem ventiladas e decoradas, áreas de lazer, quadras esportivas e espaços de convivência aconchegantes favorecem o diálogo e a troca de experiências.

Já espaços como bibliotecas, murais expositivos e jardins sensoriais podem ser bons refúgios para alunos que precisam meditar ou aliviar as tensões da rotina.

  1. Atividades curriculares e extracurriculares

É bom lembrar que a prevenção ao bullying na escola deve se iniciar na elaboração da proposta pedagógica. Para isso, cabe à gestão incentivar uma cultura de respeito às diferenças antes mesmo do início do ano letivo. 

Essa tarefa perpassa a seleção de materiais didáticos em concordância com as diretrizes da escola e a contratação de profissionais qualificados.

A equipe pedagógica pode, também, propor atividades no quadro de horários e no contraturno para fomentar a colaboração, o respeito mútuo e o trabalho em equipe.

  1. Workshops de resolução de conflitos 

Oferecer workshops de resolução de conflitos para toda a comunidade escolar a equipa com as ferramentas necessárias para lidar com desavenças de maneira construtiva. 

A habilidade de resolver conflitos de forma eficaz é o que tende a manter um clima escolar pacífico. É crucial, pois, que alunos e funcionários da escola estejam preparados para agir em situações de emergência. 

Em relação aos alunos, é necessário encorajá-los a buscar ajuda e aconselhamento sempre que necessário. Professores e demais funcionários, por outro lado, devem ter em mente protocolos e técnicas de ação rápida para contornar as questões que surgirem. 

  1. Rodas de conversa 

Rodas de conversa sobre os impactos do bullying na escola ajudam a sensibilizar os alunos e os profissionais sobre o tema. Essas discussões podem promover uma maior conscientização e empatia dentro da comunidade escolar.

Ademais, são espaços que podem estimular a comunicação de sentimentos, a escuta ativa e a solidariedade.

  1. Integração com as famílias 

A parceria entre a escola e as famílias é outro fator importante de prevenção ao bullying. Esse elo pode ser reforçado com a realização de encontros regulares para discutir o desenvolvimento socioemocional dos alunos e acolher pais e responsáveis.

A Educação Parental é uma boa aliada de famílias que procuram embasamento para suas práticas de criação. 

Com o apoio de profissionais de diferentes áreas do conhecimento, como Psicologia e Assistência Social, o cuidado parental pode ser baseado em informações seguras e evidências científicas.

Leia mais: Programa de Educação Socioemocional: como funciona e quais as vantagens

Como a gestão deve agir diante de situações de bullying na escola?

Quando confrontados com situações de bullying, gestores escolares têm um papel decisivo em duas frentes. Em primeiro lugar, sua postura pró-ativa contribui para a resolução de incidentes. Além disso, evita futuras ocorrências. 

Gestor, lembre-se que a comunicação transparente e a pronta resposta a situações de desrespeito e violência são a chave para construir um ambiente de confiança. 

Estabeleça uma política clara de tolerância zero ao bullying, amplamente divulgada e compreendida por toda a comunidade escolar. Essa política deve incluir procedimentos específicos para denúncias e investigações de incidentes. 

A ideia é assegurar que todos saibam como agir e o que esperar sempre que um caso for reportado. 

Também é preciso investir na formação contínua dos professores e funcionários para que eles possam identificar sinais de bullying e intervir de maneira eficaz. Treinamentos regulares podem munir a equipe com as habilidades necessárias para detectar problemas antes que eles escalonem e para lidar com situações delicadas de forma sensível e assertiva. 

Além disso, a integração de programas de Educação Socioemocional ao currículo apoia o desenvolvimento de habilidades para prevenir o bullying

Aliás, você já conhece o Sentir, o programa de Educação Socioemocional desenvolvido pela Árvore em parceria com a Educa? Continue lendo para descobrir como ajudar a sua escola nessa missão socioemocional contra o bullying!

Como a Árvore pode te ajudar no combate ao bullying?

Na Árvore você pode contar com o Sentir, um programa de Educação Socioemocional desenvolvido em parceria com a Educa de Rossandro Klinjey, um renomado psicólogo e educador, em diálogo com a leitura literária.

Com o material pedagógico híbrido do Sentir, a equipe pedagógica da sua escola pode direcionar uma jornada de sentimentos de forma engajadora e integrada à grade curricular já prevista para cada segmento. 

Todo o programa é fundamentado em algumas das principais competências da BNCC, conectadas às habilidades do século XXI. São elas:

  1. a autogestão;
  2. a autoconsciência;
  3. a tomada de decisões responsáveis;
  4. a consciência social; e
  5. as habilidades de relacionamento.

Tudo isso por intermédio de dinâmicas práticas e híbridas de aprendizagem, que conversam com uma curadoria de livros da nossa biblioteca inteligente. 

Além disso, os 6 pilares do Sentir são ferramentas potentes para o combate ao bullying:

  1. a felicidade e bem-estar, por meio do autoconhecimento necessário à promoção da autonomia e autocuidado;
  2. a sabedoria interdisciplinar, que estimula a criatividade, o pensamento crítico e a curiosidade;
  3. a humanidade, com incentivo à esperança, à compaixão e à generosidade;
  4. a cidadania, através do protagonismo ambiental, da perseverança e da integridade;
  5. a liderança, guiada pela tomada de decisão e trabalho em equipe; e
  6. a moderação para a atuação ética, prudente e equilibrada em sociedade.

Um diferencial do programa é o letramento digital, que ensina os alunos a conviver e produzir conteúdo em ambientes digitais de forma ética. Ademais, a nossa gamificação incentiva crianças e adolescentes de todas as idades a desenvolverem hábitos saudáveis de leitura e estudo. 

Professores e famílias podem, ainda, acompanhar dados compartilhados no nosso Diário das Emoções. Através dele, estudantes podem registrar suas emoções diariamente, promovendo a conscientização e o reconhecimento dos próprios sentimentos.

Esperamos que este post tenha te dado ideias para combater o bullying na escola de forma cada vez mais incisiva. Para conhecer os benefícios do Sentir, acesse: Como o Faria Brito oferece Educação Socioemocional com ajuda do Sentir?

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